segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Conto teu encanto




Canto teu encanto, e conto que me encanta.
Conto que seria eu capaz de cantar, 
Cantar os belos boleros apaixonados ao pé da tua janela. 
Conto loucuras que já as cometi à cá em minha mente. 
À cá em meus sonhos nos quais dançávamos Cbotis
tendo como espectadores as estrelas e a Lua cheia que banharia o coração dos pobres apaixonados que cantam, como eu. 
Conto que já te dei o mundo, já morri em teus braços.  
Canto que as insanidades são demasiamente abundantes quando penso em poder tê-la.
Cantam que amores imperfeitos são as flores da estação, e saem a dizer por aí. 
Conto que amores platônicos, como o que te sinto, 
são sóis que fortificam frágeis vidas que vivem ociosamente à procura de conquistar aquilo que as compete.
Canto o exemplo da minha discreta – quase imperceptível – existência que tem tal inutilidade longe de ti.
Conto que vivo Mortsdegana pelo encanto do teu amor.  
Então conto que guardo no canto a ardente – platônica? – afeição minha para contigo só me compete procrastinar tal sentimento que deixo reprimido comigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário