Canto teu encanto, e conto que me
encanta.
Conto que seria eu capaz de
cantar,
Cantar os belos boleros
apaixonados ao pé da tua janela.
Conto loucuras que já as cometi à
cá em minha mente.
À cá em meus sonhos nos quais
dançávamos Cbotis,
tendo como espectadores as
estrelas e a Lua cheia que banharia o coração dos pobres apaixonados que
cantam, como eu.
Conto que já te dei o mundo, já
morri em teus braços.
Canto que as insanidades são
demasiamente abundantes quando penso em poder tê-la.
Cantam que amores imperfeitos são as
flores da estação, e saem a dizer por aí.
Conto que amores platônicos, como o que
te sinto,
são sóis que fortificam frágeis vidas
que vivem ociosamente à procura de conquistar aquilo que as compete.
Canto o exemplo da minha discreta –
quase imperceptível – existência que tem tal inutilidade longe de ti.
Conto que vivo Mortsdegana pelo encanto do teu amor.
Então conto que guardo no canto a
ardente – platônica? – afeição minha para contigo só me compete procrastinar
tal sentimento que deixo reprimido comigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário